sábado, 5 de maio de 2012

Luigi Ricciardi

Gênero: Literatura

“Sou a noite no apagar das luzes. Sou a lamparina que se apaga e não retorna a se ascender. E a luz muda dos postes que ilumina as ruas também sou eu. Sou a lágrima da vela que queima, sou o canto escuro do quarto, sou aqueles que não têm vela. Sou o mendigo açoitado pela polícia porque teve fome, sou o bandido que mata e vê a cena do mendigo espancado. Sou a polícia abusiva. Também posso ser a menina que sonha em encontrar o amado, sou o amado a esperar na estação. Posso ser o trem que a conduz ao seu destino, mas sou o trilho descarrilado na montanha”. Trecho de “Sou...”

Luigi Ricciardi, nascido Luís Cláudio Ferreira Silva tem 30 anos e é graduado e mestre em Letras. Sempre gostou de ler, aprendeu aos três anos, lendo as placas e outdoors pelas ruas. Nos primeiros rabiscos, fábulas imagéticas e histórias para dormir. Afastou-se um pouco da leitura, rebeldia adolescente. Foi à música, rock de suas desventuras. Cantou em corais, estudou piano e resolveu cantar. Abandonou pela faculdade e reencontrou a literatura. Escreveu por sugestão, gostou do que fez e resolveu insistir. Esse meio de expressão é seu vômito, é sua maneira de explodir. Acredita que só se deve escrever quando se tem algo a dizer, nunca com um fim pré-determinado. Ganhou o XXX Concurso Nacional de Contos e Poesias da FAFIMAN em 2009 com o poema Dança das Máscaras, teve dois textos selecionados entre os melhores do ano pela CBJE em 2009, o poema Vida Oblíqua e o conto Brigadeiro. Teve poemas selecionados em 2011 para o projeto Um Poema em Cada Árvore em Minas Gerais. Luigi Ricciardi gosta de ler, gosta de música, gosta de cinema, gosta de museus. Gosta de um violão e de amigos. Gosta da mesa do bar, da cerveja gelada, das risadas, suspendendo os problemas. Ricciardi é professor também, de língua francesa, é apaixonado pelo ensino. Gosta de Saramago, Machado, Pessoa, King, do Engenheiros, do Hatoum, Mutareli, Kubrick, Tarantino, Raduan, Chico, Caetano, Queen, Aerosmith, Blues, Guns, Pink Floyd, da Legião, do Supernatural, de viagens, da Clarice, do Cazuza, do García Márquez, do Drummond, de ficar acordado a noite toda. Lançou Anacronismo Moderno em 2011. Tem esperança cega na mudança do mundo. Quer ver a arte nas esquinas de Maringá.

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Blog Luigi Ricciardi: Expressão Literária

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