terça-feira, 17 de abril de 2012

Thays Pretti

Gênero: Literatura


Thays Pretti nasceu em São Paulo – SP. Tem um irmão viciado em cinema, uma mãe com muito bom-gosto cultural e musical e um pai meio nômade, o que fez com que mudasse de casa muitas vezes durante a infância, sempre morando uma vez em São Paulo, uma vez em Santa Catarina, depois em São Paulo e novamente em Santa Catarina. Em 2002, caiu, de repente, no meio desses dois estados – Paraná – e desde então não se mudou mais.
Já quis ser cantora, desenhista, mangaká. Mas o que mais gosta de fazer sempre foi inventar histórias. E foi para inventar histórias mais elaboradas que cursou Letras (CESUMAR). E é pelo mesmo motivo que faz o Mestrado em Literatura (UEM) – certo, também é para ter uma profissão, ficar acima do salário mínimo e conseguir uma casa com um quintal suficientemente grande para abrigar o tanto de cãezinhos que quer ter (não, não são tantos assim)... mas é especialmente para inventar histórias.
Inventando histórias e histórias, chegou a publicar Do Silêncio, pela CBJE, um primeiro romance ainda imaturo, mas com vontade de ser o primeiro de muitos. Além disso, tem um blog simpático e coloridinho chamado Bem-me-quer, malmequer, onde reúne seus contos, poemas e crônicas.
Por causa das histórias que sempre inventou, ganhou dois prêmios: ficou em terceiro lugar da região Sul num Concurso Epistolar dos Correios quando tinha 13 anos, e ganhou, com outras alunas, o prêmio da região Sul da Viagem pela Literatura Nestlé, quando estava no 2º ano do Ensino Médio. Depois, ficou mais retraída, com vergonha de recitar poemas e dar entrevistas, e não quis mais participar de concurso nenhum.
Participou do I Mutirão Artístico Maringaense com seu livro, alguns poemas e o conto Sou contra, encadernado e entregue para alguns dos frequentadores. Apresentou uma peça de teatro de sua autoria – Raro Homem Raro – em um Sarau do Cesumar e organizou oficinas de teatro no Cesumar e de mangá no Projeto Fera Com Ciência.
Para o II Mutirão Artístico Maringaense, pretende apostar na mesma ideia: poemas, por serem textos mais curtos, e um conto encadernado.
Gosta muito da Clarice Lispector. Muito mesmo. E gosta também do José Saramago, Machado de Assis, Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Lígia Fangundes Telles, João Cabral de Melo Neto, Graciliano Ramos, Juan Rulfo, Gabriel Garcia Marques, Kafka, entre outros... Mas gosta mais da Clarice Lispector.
E gosta de música também, The Beatles, The Strokes, The Do, The Format, The Cranberries, The Doors e talvez mais alguma banda começada com “The”. Além delas, Bob Dylan, Coldplay, Chico Buarque, Engenheiros do Hawaii, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Zeca Baleiro, Teatro Mágico, Terra Celta, Garbage, Johnny Cash, Kasabian, Karnak, Lily Allen, Led Zeppelin, Pearl Jam, Legião Urbana, Lenine, Mallu Magalhães, Los Hermanos, Nando Reis, Lulina, Marisa Monte, Os Mutantes, Oasis, Radiohead, entre outros, muitos outros.
Há muitos clássicos que ela não leu. Muitas boas bandas que não ouviu. Mas a vida é assim, e a gente faz o que pode. Assim, está aberta a sugestões de leitura, sugestões musicais e a receber livros de presente.
Quando inventa histórias, não gosta de seguir métrica nos poemas: prefere prestar atenção ao ritmo das palavras. Nos contos, prefere fluidez psicológica, interditos e entrelinhas do que a crítica aberta e radical. Com frequência é sentimental e lírica, mas às vezes surge, sob um véu, uma sensualidade a mais, uma perversão, uma acidez a mais. As crônicas são mais serelepes, leves e ora com um tom mais humorístico, ora sentimental.
Não gosta de textos com muita grosseria e palavrões. Também não gosta de textos sentimentalóides: tudo tem limite. Gosta de textos inteligentes, mas com certa lógica – nunca se deu muito bem com o abstrato.
Escreve a partir das coisas que gosta. Quer contar histórias que tenha prazer em reler, repensar, reviver.
Tem inspirações momentâneas e fases de silêncio. Fases de jogar fora textos velhos. Fases de se renascer.
Sorri muito, mas só fala quando acha realmente necessário.
Ah, e gosta de coisas fofinhas e bichinhos, mas geralmente disfarça bem.

3 comentários:

  1. Pelo que conheci da Thays no Mestrado é tudo isso que ela disse mesmo...uma artista nata !

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  2. Eu tenho o livro Do Silêncio!
    E, faltou uma coisa: professora de inglês. Eu adorava as aulas dela.

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